“Essa luta jamais será em vão”! Sindilimpe-ES marca presença na XI Marcha Contra o Extermínio da Juventude Negra
A diretora Ana Clemente reafirmou a importância do combate ao preconceito racial que mata jovens negros/as no Brasil. A atividade aconteceu no dia 20 de novembro, terça-feira, no Centro de Vitória
No Dia da Consciência Negra, 20 de novembro, o Sindilimpe-ES marcou presença na XI Marcha Contra o Extermínio da Juventude Negra.
A passeata, organizada pelo Fórum Estadual da Juventude Negra (Fejunes), faz uma referência ao Dia da Consciência Negra e aconteceu na tarde dessa terça-feira no Centro de Vitória.
A diretoria do Sindilimpe-ES compareceu e reafirmou para a categoria o seu compromisso com os movimentos sociais e contra o preconceito racial.
Uma das diretoras do sindicato presentes na marcha foi Ana Clemente Paula, da Secretaria de Saúde. “Essa é uma data que jamais podemos esquecer. O líder histórico Zumbi dos Palmares, do Quilombo dos Palmares, lutou muito pela liberdade do povo preto. A luta contra o preconceito jamais será em vão”, afirmou.
As diretoras Madalena Garcia da Silva e Rutilene Rodrigues Nicolau e o diretor Eduardo Florindo de Amorim, o Pato, também estiveram presentes no ato.
Ativismo contra o racismo
A luta contra a violência que atinge negros e negras no Brasil é a principal pauta do Fejunes – fórum que organiza a marcha.
A organização é fruto da união de jovens comprometidos com a transformação social e, tem como objetivo organizar a Juventude Negra do Espírito Santo (ES) em uma perspectiva autônoma, afrocentrada, quilombola, militante, protagonista, democrática, combativa e de resistência na luta anti-racista, contra qualquer forma de opressão e pela emancipação do povo negro.
E todo dia 20 de novembro, Dia da Consciência Negra, a militância vai às ruas para denunciar o extermínio da juventude negra e cobrar medidas para revertê-lo, através da mobilização da juventude negra e do conjunto da sociedade consolidando um processo de resistência.
“Precisamos lutar pela vida dos nossos filhos e netos, contra as ameaças que nos escolhem pela cor da nossa pele”, completou Ana Clemente.
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