Empresa Excelência não paga salário de setembro em Guarapari e paralisação continua
Trabalhadoras deram prazo até o meio dia desta segunda-feira, 19. Se não houver pagamento o sindicato pedirá o bloqueio de fatura na Justiça para tentar garantir os salários da categoria
As auxiliares de serviços gerais (ASGs) terceirizadas que atuam nas escolas municipais do município de Guarapari pela empresa Excelência não receberam até agora o salário de setembro. O pagamento era para ter sido feito até o dia 7 de outubro, quinto dia útil de mês, mas até agora nada!
Já são nove dias de atraso e, diante do descaso da empresa, da prefeitura municipal de Guarapari e da Secretaria de Educação, as trabalhadoras paralisaram as atividades no dia 14.
Nesta sexta-feira, 16, o Sindilimpe esteve novamente representado em Guarapari pelas diretoras Sílvia Tineli e Daiane dos Santos e pelo diretor Jorge Conte. Eles reforçaram a luta da categoria.
“A secretária de Educação do município me disse que a prefeitura deve duas faturas à empresa, mas não tem como pagar. Disse ainda que quem tem responsabilidade com as trabalhadoras é a empresa”, informou Sílvia.
Segundo ela, a secretária informou ainda que o contrato com a Excelência será rescindido no dia 16 de novembro. “Ela informou que já avisou a empresa sobre a rescisão, mas estamos preocupados se haverá dinheiro para pagar a rescisão das trabalhadoras”, alertou a diretora.
As trabalhadoras também estão preocupadas e por isso deram um prazo à empresa. “Elas vão esperar até o meio dia desta segunda-feira, 19. Se a Excelência não pagar, vamos pedir o bloqueio de fatura na Justiça para garantir o pagamento da categoria”, avisou Sílvia.
Trabalhadora agradece a diretora Silva Tineli pela luta do Sindilimpe em Guarapari
Atrasos constantes
Conforme já noticiado pelo sindicato, uma trabalhadora que não quis se identificar informou que os atrasos de salários por parte da Excelência nesse contrato com a prefeitura de Guarapari são constantes. “Acontecem sempre e ninguém aparece para dar explicação. Só falam que não tem dinheiro”.
Ela disse ainda que há débitos de pagamento referentes a tíquetes alimentação de meses anteriores.
O Sindilimpe acompanha o caso e vai lutar para que a categoria seja respeitada e receba os seus direitos!
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