Resposta da Prefeitura de Vila Velha foi insatisfatória
Após a passeata dos trabalhadores na quinta,12, a diretora do sindicato Evani dos Santos Reis, o advogado Odílio Gonçalves Dias Neto e cinco trabalhadores da base foram recebidos pelos secretários municipais de Serviços Urbanos, de Administração e Planejamento, de Governo, e de Comunicação Social
Diante do posicionamento da administração municipal, a categoria decidiu, em Assembleia, logo após uma reunião entre o Sindilimpe-ES e representantes da Prefeitura, manter paralisados todos os serviços de limpeza urbana de Vila Velha, tais como coleta de lixo domiciliar e hospitalar, varrição, capina, jardinagem, limpeza de locais de feiras, entre outros. A suspensão do trabalho e a manifestação na frente da Prefeitura seguem até que haja uma solução para as demissões. Nessa sexta-feira (13) haverá uma reunião no Ministério Público do Trabalho com o Sindilimpe-ES, e para a qual serão convocadas a Prefeitura de Vila Velha e as empresas.
Reunião
Após a passeata dos trabalhadores em limpeza pública na manhã dessa quinta-feira (12) que culminou em uma manifestação na frente da Prefeitura de Vila Velha, uma comissão composta pela diretora do Sindilimpe-ES Evani dos Santos Reis, o advogado do Sindicato Odílio Gonçalves Dias Neto, e por cinco trabalhadores da base foi recebida para uma reunião com os secretários municipais de Serviços Urbanos, José Eliomar Rosa Brizolinha; de Administração e Planejamento, Pedro Ivo da Silva; de Governo, Ana Emília Gazel Jorge; e de Comunicação Social, Mirela Marcarini. Entretanto, mesmo após a conversa não houve solução e nem proposta para que as demissões sejam paralisadas e revertidas.
Os representantes da Prefeitura afirmaram não terem pedido demissões às empresas Corpus e Vital, mas reduções de 15% e 12% nos contratos, admitindo que a municipalidade já está devendo pagamentos às prestadoras de serviços. Alegaram, ainda, que diante da redução dos valores pagos pelos contratos, as empresas podem cortar os gastos que considerarem mais adequados, não cabendo ao poder municipal intervir nessas decisões.
As demissões já chegaram ao número de 142, mas os cálculos do Sindicato dão conta de que, ainda hoje, esse número pode aumentar para 200, o que, além de deixar desempregados, vai comprometer a limpeza da cidade que já tinha déficit nessa área, uma vez que a categoria não vai aceitar mais sobrecarga de trabalho.
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