Categoria da limpeza urbana aprova reivindicações na assembleia de abertura da Campanha Salarial 2018
Entre as principais reivindicações aprovadas pela categoria estão a proposta de reajuste de 10% no salário e tíquete-alimentação no valor de R$ 700
Na noite desta quarta-feira, 22, trabalhadoras e trabalhadores da categoria da limpeza urbana aprovaram, por unanimidade, a pauta de reivindicações para ser negociada com os patrões na Campanha Salarial 2018.
Também foi aprovada pela categoria a comissão de negociação formada por trabalhadores da base e diretoras/es do Sindilimpe.
A aprovação ocorreu na assembleia de abertura da Campanha Salarial 2018, na sede do sindicato, na Gurigica, em Vitória.
A pauta de reivindicações aprovada será enviada aos patrões para avaliação e começará a negociação. Assim que houver novidades, o Sindilimpe informará a categoria.
Reivindicações
Entre as principais reivindicações, a assembleia aprovou a proposta de reajuste de 10% no salário da categoria e tíquete-alimentação no valor de R$ 700.
Foram aprovadas também a manutenção das cláusulas do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT), a garantia de emprego, a taxa negocial e a contribuição solidária.
Comissão
A categoria do Sindilimpe-ES também aprovou a comissão de trabalhadores que participará da negociação da Campanha Salarial 2018 junto aos patrões.
Nove pessoas foram eleitas para a comissão. Quatro diretores do sindicato e cinco trabalhadores da base. São eles: os diretores Tiago Santana do Nascimento, Eduardo Florindo de Amorim e Edilson Coelho da Silva e a diretora Rutilene Rodrigues Nicolau. Base: os garis Jabes Silva Batista, 24, da empresa Codeg Guarapari e Inácio Ferreira dos Santos Neto, 37, e Maurício Moura Nunes, 40, ambos da Corpus VV. O supervisor Domingos Cardoso dos Santos Filho, 32, da empresa Vital e o jardineiro José Augusto Correia Júnior, 38.
União para conquistar
A mesa de abertura foi composta pela presidente do Sindilimpe-ES Evani dos Santos Reis, a diretora da Secretaria Geral Madalena Garcia e a representante da assessoria jurídica do sindicato, a advogada Poliana Firme.
A presidente Evani dos Santo Reis destacou que a atual situação do país está difícil. O governo ataca diretamente os direitos das trabalhadoras e trabalhadores com a Reforma Trabalhista e outras ações. “Nós precisamos de união para não aceitar os prejuízos que a reforma trabalhista traz. A convenção coletiva está garantida até o dia 31 de dezembro de 2018. Vamos reivindicar dos patrões a manutenção da convenção e todos os itens que foram retirados da Consolidação das Leis de Trabalho (CLT)”, reforçou.
Governo golpista
A diretora Madalena chamou a atenção para participação da categoria. “Nós conseguimos mobilizar os trabalhadores e eles estão entendendo a questão da situação difícil que estamos vivendo. Os retrocessos e a retirada de direitos por esse governo golpista que passou a rasteira em toda a classe trabalhadora. Eles estão entendendo a necessidade de lutar”, apontou.