Categoria luta, e Vital assume compromisso de respeitar convenção coletiva e de melhorar o plano de saúde
A manhã desta quarta-feira, 19, começou com muita luta de trabalhadores garis e coletores da Vital Engenharia Ambiental. Com apoio do Sindilimpe-ES, a categoria fez paralisações nos locais de trabalho em Vitória cobrando que a empresa respeite diversos pontos da convenção coletiva de 2020, dentre eles o plano de saúde, pois muitos trabalhadores se sentem humilhados e constrangidos ao buscarem atendimento.
“O sindicato cobrava, mas a Vital insistia em não atender os pontos da convenção coletiva. Por isso, os trabalhadores resolveram fazer a paralisação na manhã desta quarta-feira (19). Após o nosso movimento, a empresa recebeu o Sindilimpe-ES e se comprometeu a respeitar o nosso acordo coletivo”, informa a presidenta do Sindilimpe-ES, Evani dos Santos Reis.
Segundo ela, a Vital queria 30 dias para resolver as questões do acordo que a empresa não vem cumprindo. “Mas 30 dias é muito tempo sobretudo numa pandemia. Daí, teremos uma reunião no Selures (Sindicato Estadual das Empresas em Limpeza Urbana no Espírito Santo) com a Vital, na próxima semana, para cobrarmos que a empresa respeite a convenção”, adianta Evani.
Plano de saúde
A Vital se comprometeu a melhorar o plano de saúde (Unimed Personal Smart Integral), pois trabalhadores relatam até que foram impedidos de continuar tratamentos em curso. A categoria reivindica outro plano, mas a empresa disse que se trocar agora teria de pagar multa. Mas adiantou que pode trocar a partir de dezembro. De qualquer forma, o serviço precisa ser digno: vale ressaltar que a categoria PAGA 35% DO VALOR DO PLANO!
Demais questões da convenção que a Vital precisa cumprir
-Fornecer banheiros químicos para as equipes padrão (mutirões, praia, roçadeira, alpinismo);
-Melhorar as instalações nas bases, oferecendo as devidas condições de higiene e sanitárias;
-Prestar atenção digna a quem busca atendimento na Medicina do Trabalho;
-Fornecer álcool 70º a quem faz serviços fora das bases.
“Vamos seguir de olho para que os direitos de nossos trabalhadores sejam respeitados. Faremos essa cobrança na reunião no Selures na próxima semana”, reforça a presidenta do Sindilimpe-ES.
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