Greve de terceirizados da Petrobras completa uma semana
A paralisação dos trabalhadores e trabalhadoras terceirizados das empresas Luso Brasileira e Solar, que atuam na Petrobras, em São Mateus, norte do Estado, completa uma semana nesta terça-feira, 10.
Com a paralisação, serviços do setor administrativo, de carga e descarga de materiais nos armazéns e de almoxarifado não estão sendo realizados.
O Sindilimpe acompanha o movimento desde o início, com vários diretores. De acordo com o diretor de Assuntos Jurídicos do sindicato, Jefferson Barbosa, o movimento completa uma semana “mostrando a força da categoria”.
Segundo ele, nesta terça-feira haverá uma audiência, às 16 horas, no Justiça do Trabalho, em São Mateus. “A justiça solicitou essa audiência e vamos participar com diretores e advogados do Sindilimpe. Vamos expor os problemas que os trabalhadores têm enfrentado, que levaram a essa greve, e buscar uma resolução positiva para a categoria”, ressaltou Jefferson.
Reivindicações
Os trabalhadores terceirizados das duas empresas reivindicam que os patrões paguem o tíquete alimentação no valor de R$ 300. “Esse valor é estabelecido pela convenção coletiva para contratos firmados a partir de janeiro de 2014, na área industrial”, explicou.
Barbosa informou que os trabalhadores da Luso Brasileira também reivindicam melhores condições de trabalho, uniformes e equipamentos de proteção individual (EPIs), que, de acordo com o diretor, não estão sendo fornecidos pela empresa.
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