Terceirizada Servinel, gestora do contrato, ainda não depositou a segunda parcela do direto para as/os trabalhadoras/es

As/os trabalhadoras/es que atuam no Hospital Estadual Dório Silva, no município de Serra, por meio da empresa Servinel, cruzaram os braços na manhã desta segunda-feira, 24.

O movimento das auxiliares de serviços gerais (ASGs), da categoria do asseio e conservação, é uma reivindicação das/os funcionárias/os pelo pagamento da segunda parcela do décimo terceiro salário.

A primeira parcela foi paga, mas até o momento as/os trabalhadoras/es não receberam a segunda parte do direito. “A categoria só volta a trabalhar quando o valor cair na conta ou com a garantia que receberão o mais rápido possível”, disse a diretora do Sindilimpe-ES Edneia Santos de Jesus.

O prazo para o pagamento era até o dia 20 de dezembro.

Condições de trabalho

Além de não ter o direito respeitado pelos patrões, segundo informações da diretoria do sindicato, a categoria está trabalhando com uniformes rasgados e com roupas não apropriadas, como calças jeans.

A diretora do sindicato Ana Clemente Paula, que acompanha o caso junto com Edneia, apontou que é garantido por lei a distribuição do uniforme à categoria.

“Não podemos aceitar que as/os ASGs trabalhem nessas condições. A terceirizada tem a obrigação de garantir a roupa apropriada, isso está na Convenção Coletiva de Trabalho (CCT)”, destacou Ana.

Cerca de 30 funcionárias/os trabalham pela terceirizada no hospital.

Reunião

Após a paralisação, representantes da empresa conversaram com as/os trabalhadoras/es e informaram que na próxima quarta-feira, 26, haverá uma reunião com a Prefeitura Municipal de Serra (PMS) para resolver a situação.

A categoria voltou ao trabalho, mas enquanto não houver pagamento as funcionárias vão trabalhar em operação tartaruga.