Paralisação de terceirizados na Petrobras já dura quatro dias
Trabalhadores estão na luta pelo pagamento do tíquete alimentação de R$ 300 e por melhores condições de trabalho
A paralisação dos trabalhadores terceirizados das empresas Luso Brasileira e da empresa Solar, que prestam serviço na área da Petrobras, em São Mateus, completou quarto dias nesta sexta-feira, 6.
De acordo com o diretor de Assuntos Jurídicos do Sindilimpe, Jefferson Barbosa, que acompanha o movimento, serviços do setor administrativo, de carga e descarga de materiais nos armazéns e de almoxarifado estão paralisados.
Barbosa disse que os trabalhadores terceirizados das duas empresas reivindicam que as empresas paguem o tíquete alimentação no valor de R$ 300. “Esse valor é estabelecido pela convenção coletiva para contratos firmados a partir de janeiro de 2014, na área industrial”, explicou.
O diretor informou ainda que os trabalhadores da Luso Brasileira também reivindicam melhores condições de trabalho, uniformes e equipamentos de proteção individual (EPIs), que, de acordo com o diretor, não estão sendo fornecidos pela empresa.
“Até agora não houve nenhuma resposta dos patrões. Aguardamos alguma sinalização. E o movimento vai se estender até que os patrões coloquem uma posição positiva para que a categoria retorne ao trabalho”, garantiu Barbosa.
O diretor disse ainda que, no caso da Luso Brasileira, a Petrobras já manifestou que a responsabilidade para resolver a situação é da empresa terceirizada. “Já tivemos reuniões com a participação da Petrobras e da Luso Brasileira, na sede da Petrobras e do Sindicato Patronal, em Vitória. E, na semana passada, o jurídico da Petrobras deu parecer dizendo que a questão é responsabilidade da empresa”, afirmou.
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