Sindilimpe na luta contra a violência que atinge as mulheres

Diretoras participaram de vigília no Dia Internacional de Combate à Violência Contra a Mulher

Na tarde dessa terça-feira, 25, as diretoras do Sindilimpe, Madalena Garcia, Ana Clemente e Janaina Reis Vicente participaram de uma vigília, na Praça Costa Pereira, no Centro de Vitória, realizada pelo Fórum de Mulheres ES.

Com o tema “Meu viver não pode me culpar e nem me matar! – O corpo é meu, não se maltrata, não se viola, não se mata!”, a atividade marcou o Dia Internacional de Combate à Violência Contra a Mulher.

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As manifestantes distribuíram panfletos e colocaram cartazes no chão com nome e idade de mulheres que sofreram violência. Colocaram também sapatos femininos sobre os cartazes, além de sacos com velas dentro. Tudo para chamar a atenção de quem passava e denunciar a violência contra a mulher.

“Essa atividade pretende relembrar o grande número de mulheres assassinadas no nosso Estado”, explicou Madalena.

Segundo o Mapa da Violência, desde 2002 o Espírito Santo é o Estado onde mais se mata mulheres no Brasil. Em 2011, último ano de divulgação do estudo baseado em gênero, foram assassinadas 21,4 mulheres por grupo de 100 mil habitantes.

“O Estado de Alagoas, que foi o segundo colocado no estudo, apresentou taxa de 13,3. Temos quase o dobro de assassinatos”, ressaltou Madalena.

Para a diretora do Sindilimpe Ana Clemente, esse é um dia de luta. “O ES é o Estado que mais mata mulheres. Isso sem contar a violência física, moral, os desrespeitos que não são denunciados. Lutamos contra tanta violência”.

Ana ainda lembrou que muitos casos de violência são cometidos pelos companheiros das mulheres. “Eles se acham donos das mulheres. Elas são assassinadas por vários motivos. Às vezes por uma simples discussão. Por uma coisa que não agrada. Eles acham que têm o direito de tirar a vida de uma mulher e, depois, elas ainda são culpadas. Isso é muito preocupante”, apontou a Ana.

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Já a diretora Janaina Reis Vicente avaliou que a vigília foi importante para conscientizar as pessoas e reforçou a importância da mulher denunciar a violência. “Denunciar é o primeiro passo. Sabemos que é difícil, mas é importante não ter medo de largar o parceiro. Depois a mulher precisa conquistar, realmente, a sua independência e não apenas começar a trabalhar fora. São coisas diferentes. Temos q dar e andar com as próprias pernas”, concluiu.

Para denunciar

As mulheres podem recorrer à Central de Atendimento à Mulher para fazer denúncias discando 180. O sistema funciona 24 horas por dia, todos os dias da semana, inclusive domingos e feriado. A ligação é gratuita.

Trata-se de um serviço gratuito de atendimento telefônico da Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da República (SPM-PR), que foi criado em 2005 para que a população brasileira, em especial as mulheres, pudesse receber orientações e denunciar casos de violência de gênero, em suas diversas formas.

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