Sindilimpe participou de audiência que criticou duramente o PLC 30/2015, antigo 4330

A diretora Madalena Garcia e os diretores Silvia Cassiano e Izael Galvão, todos do Sindilimpe, participaram de uma audiência pública nessa quinta-feira (19), na Assembleia Legislativa (Ales) que discutiu a terceirização.

A Comissão de Defesa dos Direitos Humanos da Casa recebeu o senador Paulo Paim (PT), relator do Projeto de Lei da Câmara (PLC) 30/2015 e presidente da Comissão dos Direitos Humanos do Senado para debater a proposta.

O PLC, já aprovado pela Câmara Federal como projeto de lei 4.330/2004, de autoria do deputado Sandro Mabel (PL/GO), em abril deste ano, foi duramente criticado pelos presentes.

O projeto segue em tramitação no Senado Federal, na Comissão Especial Agenda Brasil, criada para tratar de projetos de emergência. Paim lembrou que na tragédia de Mariana, a maioria dos trabalhadores em atividade nas barragens é terceirizada e não funcionários da Samarco. Ele pediu um minuto de silêncio em memória aos mortos.

Segundo o senador, esse projeto significa a revogação da Lei Áurea e a volta à escravidão, pois rebaixa salários, retira direitos dos trabalhadores e aumenta o desemprego.

Para Paim, o que os 13 milhões de trabalhadores terceirizados do País precisam é das garantias que têm os trabalhadores contratados pela CLT.

“O Sindilimpe mantém a luta contra o PLC 30/2015, antigo 4330. Somos totalmente contra. É um retrocesso para a classe trabalhadora, vamos voltar ao passado e perder mais direitos. Não podemos aceitar”, alertou a diretora Madalena Garcia.

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