Trabalhadoras/es da Limpeza Urbana terceirizada deflagram greve
A categoria terceirizada da Limpeza Urbana aprovou, na manhã desta segunda-feira, 22, em assembleia, greve por melhores salários e condições de trabalho, com início imediato.
O movimento paralisa as atividades nos municípios em que a varrição, a coleta e a jardinagem são realizados por trabalhadoras/es terceirizados, como Vitória, Serra, Vila Velha, Cariacica e Guarapari.
As/Os trabalhadoras/es reivindicam 15% de reajuste salarial e tíquete de alimentação linear no valor R$ 1 mil de forma “fixa”, ou seja, sem descontos em caso de atestado/declarações, férias ou diferença de escala.
Os patrões, representados pelo sindicato patronal, propuseram apenas 3,71% de reajuste salarial nas negociações da Campanha Salarial. A categoria rejeitou o percentual proposto.
Os trabalhadores também reivindicam o pagamento do plano de saúde 100% pela empresa, tanto para o/a trabalhador/a quanto para seus dependentes, e ampliação da cobertura, com a previsão de internação.
A categoria também reivindica que as empresas se responsabilizem pela higienização dos uniformes dos/as trabalhadores/as.
Após a Assembleia, realizada na sede do Sindilimpe-ES, em Gurigica, a categoria seguiu em manifestação até o Palácio Anchieta, no Centro da capital, apresentando as reivindicações à sociedade.
Nesta terça-feira, 23, está prevista uma nova reunião com o sindicato patronal. Em breve mais informações.
“Foi uma assembleia muito importante. A categoria decidiu de forma unânime pela greve porque não aceita o que foi proposto. Precisamos ser valorizados e respeitados porque realizamos um trabalho fundamental para toda a sociedade”, cobrou a presidenta do Sindilimpe-ES, Evani Reis.