Trabalhadores terceirizados que atuam na Petrobras paralisam as atividades e cobram melhores condições de trabalho e tíquete alimentação
Cerca de 100 trabalhadores e trabalhadoras que atuam pela empresa Luso Brasileira na área da Petrobras, em São Mateus, norte do Estado, paralisaram as atividades nesta terça-feira, 03.
O diretor de Assuntos Jurídicos do Sindilimpe, Jefferson Barbosa, acompanha o movimento da categoria. De acordo com ele, serviços do setor administrativo, de carga e descarga de materiais nos armazéns e de almoxarifado estão paralisados.
Segundo Barbosa, os trabalhadores reivindicam que a Luso Brasileira pague o tíquete alimentação no valor de R$ 300. “Esse valor é estabelecido pela convenção coletiva para contratos firmados a partir de janeiro de 2014, na área industrial”, explicou Barbosa.
A categoria também reivindica melhores condições de trabalho, uniformes e equipamentos de proteção individual (EPIs), que, de acordo com o diretor, não estão sendo fornecidos pela empresa.
“As reivindicações já foram encaminhadas à empresa. Ontem os trabalhadores fizeram um movimento e paralisaram as atividades por uma hora e meia. Hoje o movimento ficou mais forte e cerca de 80% dos trabalhadores estão parados. Não houve nenhuma resposta da empresa ainda. Estamos aguardando alguma sinalização. Mas o movimento se estende até que a empresa coloque uma posição positiva para que a categoria retorne ao trabalho”, informou Barbosa.
Ele disse ainda que a Petrobras já manifestou que a responsabilidade para resolver a situação é da Luso Brasileira. “Já tivemos reuniões com a participação da Petrobras e da Luso Brasileira, na sede da Petrobras e do Sindicato Patronal, em Vitória. E, na semana passada, o jurídico da Petrobras deu parecer dizendo que a questão é responsabilidade da empresa”, afirmou o diretor.
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