CJF: Sindilimpe cobra do Estado o pagamento das rescisões trabalhistas
Sindicato entrou com ação na Justiça
O Sindilimpe está na luta para garantir os direitos dos trabalhadores e trabalhadoras que atuavam na conservação e limpeza das escolas da rede estadual, pela empresa terceirizada Conservadora Juiz de Fora (CJF).
A empresa sumiu e os trabalhadores ficaram sem informações sobre a rescisão do contrato de trabalho.
Desde que foi constatado o “sumiço” da empresa, o sindicato entrou com uma ação cautelar na Justiça para que o governo não repassasse mais recursos à CJF.
Esta semana, o Sindilimpe entrou com outra ação para cobrar que o governo, por meio da Secretaria Estadual de Educação (Sedu), pague as rescisões de todos os trabalhadores. Em audiência, o Estado já informou que há recursos para o pagamento das rescisões.
“Vamos propor que o Estado pague as rescisões. Mas é difícil dar um prazo porque os cálculos das rescisões são diferentes. Os trabalhadores têm ‘tempo de casa’ diferentes, tiraram férias em períodos diferentes, tem a multa do FGTS. E a empresa que tem esses dados sumiu e não elaborou essas rescisões. Não deixou nada. Fazer isso demanda tempo. Mas sabemos das necessidades dos trabalhadores e vamos trabalhar para que todos recebam os seus direitos o mais rápido possível”, explicou o advogado do sindicato, Fernando Madeira.
Fique atento! Em breve o Sindilimpe dará mais informações.
Fim do contrato
Na segunda-feira (2), foi publicada a rescisão unilateral do contrato entre a Sedu e a CJF no Diário Oficial.
A rescisão contratual já estava programada, uma vez que a empresa vinha atrasando o pagamento de salários e benefícios dos trabalhadores. Em novembro de 2014, o Estado assumiu a responsabilidade pelos pagamentos da categoria, após mediação do Ministério Público do Trabalho (MPT).
Luta
No dia 27 de janeiro, os trabalhadores da CJF e da empresa Servinel Comércio de Serviços Gerais realizaram uma passeata nas ruas do Centro de Vitória. Eles também fizeram uma manifestação em frente ao Palácio Anchieta para cobrar mais rigor na fiscalização dos contratos do Governo do Estado com empresas terceirizadas. Clique aqui e confira.
Depois do protesto, uma comissão de trabalhadores foi recebida pelo secretário em exercício da Casa Civil do governo, Roberto Carneiro. Durante o encontro ficou definido que seria marcada uma reunião entre o Sindilimpe, a Secretaria de Estado de Saúde (Sesa), a Sedu, a Casa Civil, a Secretaria de Estado de Gestão e Recursos Humanos (Seger).
*Com informações do Século Diário.
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